Na manhã da última quinta-feira (19), o Plenário da Câmara recebeu mais dois depoentes sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o desaparecimento de R$ 100 mil do Hospital de Caridade de Canguçu (HCC).
A sétima oitiva foi dedicada a ouvir os ex-gestores da instituição hospitalar, Delaci Borges e Mário Fonseca. À eles, os vereadores, levantaram questionamentos sobre a forma com que eram administrados os recursos e as contas bancárias utilizadas para recebimento de emendas e convênios e movimentação de folha.
Outros pontos levantados foram a forma com que se deu a transição da gestão da casa de saúde para o Poder Público, se a diretoria antiga foi dissolvida e se houvesse a formação de uma nova diretoria, a Prefeitura poderia devolver a gestão.
Em seu depoimento, Fonseca explicou que foi convidado a participar do processo de transição da intervenção, e que teria sido convidado para continuar respondendo como gestor da casa de saúde, mas não teria aceitado por não ter apoio popular dos colegas de trabalho. Segundo Fonseca, na época o hospital estava “sem condições de atender sem uma administração”.
Na oitiva os vereadores ficaram sabendo ainda que a data de intervenção foi definida em reuniões internas da Administração Municipal e que a instituição já estava correndo risco de sofrer uma sanção. Ao final da oitiva, os vereadores da comissão debateram sobre os próximos nomes que serão convocados para as futuras oitivas.